Um café com o Tio Donato Gravina

Que beleza esse encontro de gerações! Donato Gravina é irmão do meu pai (Vito Giuseppe Gravina – in memorian). Zio Donato acaba de fazer 95 anos e sempre morou em Polignano a Mare, aquela mesma cidade em que nasci. Ele foi um importante informante dos fatos que narro no meu livro “Os samurais alagoanos e a bambina paulista: migrar é preciso…” (2018). Zio Donato e o restante dos Gravina não embarcaram na aventura de cruzar o Oceano Atlântico, em direção ao Brasil, como fizeram meu pai e minha mãe. Eles se lançaram rumo ao desconhecido carregando a tiracolo eu e minha irmã Ângela, com 2 e 1 ano, respectivamente. Essa atitude deles mudou o rumo das nossas vidas, que está descrita, também em língua italiana, no livro “La bambina e i samurai brasiliani: una saga migratoria” (2019). Ganhei vários prêmios literários na Itália com esse livro. E assim concluo que a Itália não se esqueceu de mim, assim como eu não me esqueci desse lindo país!

Un caffè con Zio Donato Gravina
Che bello questo incontro di generazione! Zio Donato è fratello di mio padre (Vito Giuseppe Gravina – in memoriam). Zio Donato ha appena compiuto 95 anni e sempre ha vissuto a Polignano a Mare, la stessa città dove sono nata io. Lui è stato un importante informante dei fatti che racconto nel mio libro intitolato “La bambina e i samurai brasiliani: una saga migratoria” (2019). Zio Donato e gli altri fratelli non hanno imbarcato nell´avventura de incrociare l´Oceano Atlantico verso il Brasile, come hanno fatto mio padre e mia mamma, che si lanciarono verso un mondo sconosciuto portando insieme le due figlie: io, con due anni, e mia sorella Angela, con 1 anno. Questa decisione ha cambiato il nostro destino, come vi racconto nel mio libro. Ho vinto molti concorsi letterari con quel libro. E cosi, concludo che l´Italia non si è scordata di me, cosi come io non mi sono scordata dell´Italia.

Homenagem póstuma: O Zio Donato Gravina faleceu no dia 16 de abril de 2022, na sua cidade natal de Polignano a Mare/Itália, onde sempre viveu. Eu estava na Itália nesse momento e pude estar com meus primos Anna Gravina e Michele Gravina, filhos do Zio, e com toda a família, que  lhe prestou as últimas homenagens.